Paranaense preso no Paraguai encabeçava logística de grupo que fornece armas para facções do RJ e SP, afirma ministro paraguaio

 Paranaense preso no Paraguai encabeçava logística de grupo que fornece armas para facções do RJ e SP, afirma ministro paraguaio

Ricardo Luiz Picolotto foi preso em operação nesta terça (19). Arma capaz de derrubar aeronave também foi apreendida na ação.

o paranaense Ricardo Luiz Picolotto, preso nesta terça-feira (19) no Paraguai, é considerado um dos principais articuladores logísticos da organização que abastecia facções do Rio de Janeiro e São Paulo com armas, afirmou o ministro da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, Jalil Rachid.

“Picolotto é uma pessoa com antecedente já, um brasileiro com muitos antecedentes e que também formava parte dessa estrutura. Hoje podemos dizer que essa logística deste grupo era encabeçada por Picolotto”, afirmou o ministro.

A operação desta terça se concentrou no estado de Canadeyu, que abriga a cidade onde Picolotto foi preso e também onde o grupo tinha maior atuação. Além do paranaense, outros dois brasileiros e sete paraguaios foram presos.

Outros nove suspeitos foram mortos em confrontos com as forças policiais. Uma arma capaz de derrubar aeronaves, metralhadoras e outros armamentos de uso restrito também foram apreendidos na operação.

O ministro afirmou ainda que a organização criminosa era bem estruturada e que o principal mercado do grupo criminoso era o Brasil, mas outros países também recebiam armas e drogas da facção.

Em nota, a defesa de Ricardo informou que ele não estava foragido. Disse também que ele é réu primário, ou seja, que não possui qualquer tipo de condenação e nem relação com mortes de policiais e facções criminosas.

“Ricardo foi absolvido em sentença que já transitou em julgado, portanto, teve seu pedido de prisão revogado em junho de 2023. […] Ricardo está colaborando da melhor maneira possível para o esclarecimento dos fatos”, diz a nota.

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